quinta-feira, 26 de março de 2015

O que o Brasil anda produzindo em Línguas Indígenas?

Apesar de rica e extremamente importante para entendermos o que somos historicamente, a cultura e as línguas indígenas não são tão frequentes quando o assunto é pairado nos anais da Linguística. Das pesquisas realizadas em torno desse objeto, as descrições dessas línguas ainda estão em sua grande maioria. Entretanto, questões educacionais e sociais começam a entrar em pauta.

A pesquisa em nossa sociedade tem ligação direta com a compreensão e reflexão do que estamos construindo socialmente falando. Na linguística, tal problemática tange ao que reproduzimos quanto sujeitos discursivos, seja na fala (fonologia), na escrita (morfologia, sintaxe), no próprio discurso e por aí vai, 

A sociedade, como um todo, necessita dessa compreensão. Seja para criar uma reflexão histórica, quanto a promover compreensões de que caminho estamos tomando e de quem somos. 

Ao pesquisar línguas indígenas, começamos a compreender o quão diferente o mundo é lá fora. As línguas indígenas causam aspectos de estranhamento (pelas suas diferenças tipológicas) desde o século XVI. E, nesse sentindo, este grupo que vos falam, acredita que as diferenças entre a cultura "do branco" e a indígena não acabam somente no aspecto linguístico. Isso é o grande nirvana das áreas humanas e sociais. A compreensão do diferente, dos caminhos que existem. 

Apesar do desabafo, a ideia do post é mostrar a produção acadêmica que as línguas indígenas tem no nosso país. Separamos, aqui, dois sites, do que consideramos ser hoje os grandes pólos de estudo de nossa área: a UnB (Universidade de Brasilia), no DF, e a UNICAMP (Universidade de Campinas), no interior de SP. 

*Clicando na universidade, o link te leva diretamente para o site correspondente.



Links usados: 




segunda-feira, 2 de março de 2015

O Tupi mudou o Português ou foi o contrário?

No dia 22 de abril de 1500, Cabral com sua trupe chegou à terras brasileiras. Em Portugal, país originário da missão falava-se o Português. Nos territórios vizinhos eram faladas línguas que pareciam com o esse idioma, tais como o Francês, o Catalão, o Castelhano. E, quando aqui chegaram, os portugueses se depararam com línguas com modelos distintos do modelo se conheciam na época. 

Mais de 500 anos depois, o Português brasileiro é falado por mais de 100 milhões de brasileiros. E a Linguística demonstra a todo instante o quão diferente a nossa língua é da língua-mãe, o Português de Portugal. 

Entre muitas das influências que nosso idioma sofreu, talvez a mais importante tenha sido o contato do idioma deles com as línguas indígenas, principalmente com as do litoral (as quais, acreditamos serem Tupi, ou da família Tupi). 

O fato é que a língua portuguesa ganhou um colorido especial por causa do contato com o tupi e se distanciou muito do português falado em Portugal. O tupi também sofreu influência do português e as palavras se tornaram mais simples, desaparecendo muitos sons guturais e nasais. A língua de contato entre o colonizador e os povos indígenas do litoral é o tupi mais precisamente o dialeto tupinambá.



Assistam ao vídeo, e reflitam sobre o título, respondendo, o que mudou o quê?