Dentre
as cerca de 150 línguas indígenas que existem hoje no Brasil, umas
são mais semelhantes entre si do que outras, revelando origens
comuns e processos de diversificação ocorridos ao longo do tempo.
Os
especialistas no conhecimento das línguas (linguistas) expressam as
semelhanças e as diferenças entre elas através da ideia de
troncos e famílias linguísticas. Quando se fala em tronco, têm-se
em mente línguas cuja origem comum está situada há milhares de
anos, as semelhanças entre elas sendo muito sutis. Entre línguas de
uma mesma família, as semelhanças são maiores, resultado de
separações ocorridas há menos tempo.
No
que diz respeito às línguas indígenas no Brasil, por sua vez, há
dois grandes troncos - Tupi e Macro-Jê - e 19 famílias lingüísticas
que não apresentam graus de semelhanças suficientes para que possam
ser agrupadas em troncos. Há, também, famílias de apenas uma
língua, às vezes denominadas “línguas isoladas”, por não se
revelarem parecidas com nenhuma outra língua conhecida.
É
importante lembrar que poucas línguas indígenas no Brasil foram
estudadas em profundidade. Portanto, o conhecimento sobre elas está
permanentemente em revisão.
Conheça
as línguas indígenas brasileiras, agrupadas em famílias e troncos,
de acordo com a classificação do professor Ayron Dall’Igna
Rodrigues. Trata-se de uma revisão especial para o ISA
(setembro/1997) das informações que constam de seu livro:
Línguas
brasileiras – para o conhecimento das línguas indígenas (São
Paulo, Edições Loyola, 1986, 134 p.).
TRONCO TUPI:
]
TRONCO MACRO JE:
OUTRAS FAMÍLIAS:
REFERÊNCIAS DA POSTAGEM: http://pib.socioambiental.org/pt/c/no-brasil-atual/linguas/troncos-e-familias